Hoje, publico mais uma música nova minha. Dessa vez, um rock mais "quente". Uma música pra galera que gosta de viver na noite, que não dispensa uma boa festa.
Essa música foi escrita no fim de 2011, mas só agora gravada. Escrevi ela para o terceiro disco da Lobos de Calla, que acabou virando o meu primeiro solo. Por isso, a demora.
Então, coloque o som no talo, abra uma gelada, e bora pro "tudo ou nada"!
Na última sexta-feira, dia 23, fui conferir o show de lançamento do novo disco do talentosíssimo Péricles Garcia, "Outros Heróis", no Teatro Alterosa.
A impressão que já ficou de cara, com trinta segundos de apresentação, é de que a banda é muito redonda. Formada pelos competentíssimos Paulo Valle na bateria e Jorge Sereno no baixo, e pelo monstro Cláudio Kiari na guitarra (que, aliás, é um show à parte), ela não deixa a peteca cair em momento algum. E o cicerone Péricles Garcia desfila todo o seu talento ao longo da noite, navegando por mares tranquilos, de calmaria, de belas canções, mas também por mares tormentosos, com muito rock blues.
O "boa noite oficial" foi dado após a terceira música, quando Péricles falou que o início era o mais difícil, pelo nervosismo de se apresentar em um palco de teatro, diferente dos shows costumeiros da rotina. O engraçado é que a minha impressão foi totalmente a oposta. A banda me surpreendeu pela forma que entrou no show. Redondíssima. Pareciam que estavam fazendo outro show antes para aquecer. E o rapaz já chegou soltando a voz, arriscando agudos traiçoeiros, os quais dominou com maestria.
E na tal "terceira música", que foi uma das releituras pontuais do show, "Saúde", de Rita Lee, o guitarrista Cláudio Kiari, já deu seu cartão de visita com um solo barra pesadíssima.
O show seguiu com canções de toda a carreira do Péricles Garcia. Destacaram-se para mim (o que é uma mera questão de gosto pessoal): "Canção Para Um Tímido Qualquer" e "Ícaro", de seu EP de 2011, "Cosmopolita"; e do seu novo trabalho, "Acontece Que", "Melhor Assim", e a música de trabalho "O Herói".
Aliás, as músicas "Acontece Que" e "Melhor Assim" foram apresentadas com participação especial do aclamado guitarrista Affonsinho, que é autor da primeira e coautor da segunda. "Melhor Assim", que já era a minha favorita, brindou o público com um "duelo" de guitarras pra jogar a casa no chão. Mó barato!
Além da já mencionada releitura pontual da Titia Rita, foram executadas outras de Sá, Zé Rodrix, Guarabyra, Tavito, Lulu Santos, Paul McCartney... e a espetacular "O Portão", que certamente seria chancelada por Roberto Carlos. Uma tremenda versão.
Outro destaque ficou para a música que fechou o "tempo regulamentar" do show, antes do bis: "Teu Sorriso". A interação da banda toda cantando na frente do palco com a plateia, com direito a riff de trompa, foi um momento muito bacana, além de se tratar de uma bela canção.
A apresentação mostrou ao público bem o que é esse novo trabalho. Como ele disse no palco, toma o rumo do rock rural. União de simplicidade e vigor. Mas sem deixar de lado a pegada rock, que permeou toda a noite.
E, se alguns dizem que a primeira impressão é a que fica, e outros, a última, quem foi ao show saiu com uma boa impressão de qualquer maneira.
Enfim, quem quiser conhecer mais o trabalho do Péricles Garcia, o procure nas redes sociais, no You Tube... e vá ao show, compre o disco. Você não irá se arrepender. A música mineira agradece.
Hoje, apresento-lhes uma nova música: "Mariana". Pelo nome, já deu pra perceber, claro, que se trata de uma homenagem à minha musa, homônima.
É que nesta data estamos completando três anos juntos, então nada mais justo que prestar homenagem a quem está comigo em todos os momentos, me apoiando, incentivando, acreditando, com muito amor e amizade.
Esta música foi composta há um tempinho atrás, durante a Semana Santa de 2012. Viajei para a cidade praiana de Saquarema, no estado do Rio de Janeiro, sozinho. A saudade, claro, batia forte. E, em uma determinada noite, de um céu muito claro, com a lua cheia iluminando a areia da praia e o mar, a cidade em completo silêncio, peguei o violão e comecei a dedilhá-lo, despretensiosamente, como acontece na maioria das vezes. Quando dei por mim, o caderno já estava no colo, a letra escrita, a música pronta.
Como naquele momento ainda estava imerso nos trabalhos da banda Lobos de Calla (cheguei até mesmo a executar a canção em uma apresentação acústica da banda - o vídeo pode ser encontrado no You Tube), demorei um pouco para gravá-la. Mas acabou vindo em boa hora, quando venho por conta própria desenvolvendo meu próprio trabalho.
É uma música pela qual tenho um carinho mais do que especial. Então, foi bom que ela finalmente "nasceu" em uma data, também, mais do que especial.
Dando sequência aos trabalhos, enquanto continuo gravando o próximo disco, algumas músicas paralelas vão surgindo, e, como é o objetivo deste espaço, vou divulgando-as aqui.
Entre os anos de 2005 e 2008, toquei em uma banda que se chamava Drunken Pirates. O gênero era uma espécie de punk rock, algo do tipo. Gravamos um CD e um EP, e pode ser encontrado algo no Youtube. Nesta banda, as composições eram sempre em inglês, e eu raramente compunha algo em português na época. Com a mudança no rumo do meu trabalho, eu deixei totalmente de lado as composições em inglês. Mas confesso que sinto falta, pois é um campo diferente não só na questão linguística, mas musical também. É uma outra praia.
Então, em uma onda meio nostálgica, desenvolvi uma ideia (bem simples, por sinal) no violão, e, sem perder tempo, gravei a base. No dia seguinte, escrevi a letra, gravei as vozes, e fiz a mixagem / masterização. E o resultado se encontra aqui, neste post.
Eu ainda estou engatinhando na área da produção musical, mas com dedicação, tentativas e muita pesquisa, a gente vai adestrando o ouvido e aprendendo "os atalhos do campo".
Se liga no som, e quem quiser conferir a letra, está depois do vídeo.
Agradecimento especial ao amigo Leo Frascoli, pela ajuda com uma questão semântica fundamental neste trabalho. Valeu, meu cabra!
Grande abraço a todos, e espero ver vocês no show que farei nessa semana, quarta-feira (07/08), no Clube Chalezinho, aqui em Belo Horizonte!
WORTH LIVING FOR
(Eduardo Ladeira)
Every story has its plot
And everybody wants a lot
That everything come out as a dream
I can say it happened to me
I found someone worth living for
Out of nowhere she appeared
And everything has changed for me
I can say it is as good as it could be
Wind blows cold as the night is falling
No one's standing in these streets
Looking back at days when i came out crawling
But that's A-o.k. for me
'Cause i found a girl that's worth living for
Out of nowhere she appeared
And anything will never be the same
Every second means a lot to live
I think about those times when i was hanging on the ceiling
And i never want it back
If i get back to a day like that i may die by heart attack
I hope you find the way and that one day you give your heart
