quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Música nova - "Heart of Stone"

Alô alô, pessoal!
 
Como eu disse no último post aqui do blog, ando sumido, devido a vários projetos nos quais estou envolvido no momento. Dentre eles: (i) a composição do terceiro disco da minha saudosa banda Lobos de Calla, que se encontra inativa no momento (mas no ano que vem, ela será reativada com esse novo trabalho); (ii) a finalização do meu primeiro romance literário; (iii) reformulação da minha carreira solo com projeto de shows constantes para o próximo ano; (iv) integração de banda de rock nova de Belo Horizonte; e por aí vai...
 
Também continuo dando sequência às gravações do meu novo "disco" virtual heavy, ainda sem título, e aproveito para deixar mais um aperitivo para vocês: "Heart of Stone". Estou o fazendo em passos de formiga, até mesmo por falta de tempo. Mas uma hora sai!
 
Espero no próximo ano poder estar mais assíduo aqui, quando as coisas começarem a caminhar, e os novos projetos começarem a ganhar corpo. Para o momento, isso é tudo.
 
Abraço!
 
 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Música nova - "Feast fo Vultures"

Alô alô, pessoal!
 
Dando uma passada rápida só para avisar que estou envolvido com novos projetos, o que abordarei aqui em breve, no momento apropriado.
 
No entanto, as minhas gravações caseiras continuam. E no momento, estou escrevendo um "disco" heavy, que será divulgado aqui assim que estiver pronto. Por ora, compartilho com vocês a primeira deste projeto que já finalizei. Se chama "Feast for Vultures", e o vídeo tem legenda com a letra e tudo.
 
Por hoje é só. Fiquem com esse aperitivo, e em breve eu volto com mais novidades.
 
Abraços!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Riccardo Linassi - participação no Rock In Rio 2015

Alô alô, pessoal!
 
No próximo mês de setembro ocorrerá mais uma edição do festival musical Rock In Rio, na cidade do Rio de Janeiro. E aproveitando a oportunidade, bati um papo com o baterista gaúcho, residente em Minas Gerais há 13 anos, Riccardo Linassi, que irá se apresentar no festival com a sua banda heavy Age of Artemis.


O músico é figura de destaque na cena rock / metal de Belo Horizonte, com sua técnica altamente apurada, que pode ser conferida nos vídeos que ele disponibiliza em seu canal no YouTube e no seu website. Confira aqui uma amostra; vídeo no qual ele executa uma de suas músicas autorais:


Sem mais delongas, segue o bate papo com a fera:
 
E. L. - Riccardo, primeiramente, obrigado por contribuir com o blog! 
R. L. - Boa tarde Eduardo e leitores. Obrigado pelo convite e espero poder elucidar e compartilhar um pouco da minha carreira até aqui.
De antemão, pode-se acessar meu site www.riccardolinassi.com e conferir alguns vídeos, mp3, outras informações também.
 

E. L. - A Age of Artemis está escalada para se apresentar na edição 2015 do Rock in Rio, no dia 24 de setembro, no palco Rock Street, que será inclusive dividido com os mineiros de primeira linha da Eminence. Como está a expectativa para esta apresentação, como estão os preparativos?

R. L. - Pois bem, A Artemis foi uma surpresa na minha vida, ano passado quando fui convidado a fazer um teste e em seguida, ingressei na banda. Desde então, esta preparação, não só para o Rock in Rio, acontece quase que diariamente. Porém, infelizmente pela logística complicada (estou em BH, o Alírio Netto em São Paulo e os outros três integrantes em Brasília), temos que treinar sozinhos em casa, e uma vez por mês ou dois meses, vou a Brasília para fazermos um ensaio geral. A parte boa é que mesmo sendo esporádicos, os ensaios fluem muito bem.
Falando do festival, lembro bem quando vi pela TV o Rock in Rio II (foi ontem - rs), e naquela época eu falei “ainda vou tocar no Rock in Rio V”.  OK, já passou de 5 edições, mas não importa. O que importa é que fomos escalados para tocar lá este ano. É a realização de um sonho. E um ótimo item no currículo. Vai ser muito bom poder encontrar com os amigos do Eminence, que é uma baita banda também.
 

E. L. - Nomes importantes do cenário internacional também irão se apresentar no dia. Alguma expectativa especial para alguma dessas apresentações?

R. L. - Cara, uma das minhas bandas favoritas tocará nesse dia (sorte a minha) Lamb of God. Sou muito fã do Chris Adler e será muito bom poder vê-los ao vivo. Poder ver Alice Cooper também será lendário. Creio que todas as bandas do dia tem seu peso e importância na história. Mas estas são as que mais estou aguardando.

 
E. L. - A famosa pergunta que não pode faltar: passado o festival, quais os planos estão na agenda da Age of Artemis?

R. L. - Já estamos começando compor material para um novo álbum. A ideia inicial era lançar ainda este ano, porém não definimos data, então pode ser que saia ano que vem. Estamos ousando um pouco mais na questão das músicas, não ficando presos ao metal melódico. Vamos aguardar para ver o resultado final.

 
E. L. - Com relação a outros projetos, você também integra a banda Directa, aqui de Belo Horizonte. Como anda o projeto? Previsão de lançamento de material, etc.?

R. L. - A Directa está passando por um longo hiato pós-lançamento do nosso clipe “Fantoches”. Acontece que o Borba (guitarrista) está tocando com a Fernanda Takai (Pato Fu), e por conta da sua agenda de shows não estamos conseguindo conciliar as agendas para novos trabalhos. Mas já retomamos os ensaios com o A.C. Presi, que fará dupla com o Borba nas guitarras, e já temos bastante material composto. O suficiente para dois álbuns pelo menos. Pensamos em um novo clipe também, mas não chegamos definir a música de trabalho. Penso que em breve também faremos shows em BH.
 
 

E. L. - Além da música, você também é envolvido com a poesia, a literatura, tendo alguns lançamentos recentes. Gostaria que falasse um pouco sobre isso; sua relação com a escrita e projetos nesse sentido.

R. L. - Dizem que “há males que vem pra bem”. Sempre gostei de escrever e compor. Escrevi músicas diversas, tendo algumas gravadas com as bandas Ata D’arc, Dinnamarque e Seawalker, e também lancei dois CDs em 2011. Um heavy metal, o outro rock. Minhas letras sempre falam de temas diversos, desde natureza até serial killers. Porém sempre escrevi em inglês, por achar mais sonoro. Já a poesia chegou como uma forma de fuga para colocar pra fora os demônios que me rondavam em determinada época. E foi a primeira vez que arrisquei escrever em português. Eu até escrevia antes, mas nunca gostava de nada. Antes de pensar em livros, postei alguns poemas em meu instagram e a resposta foi positiva. Resolvei então fazer em formato de livro. E acabaram saindo dois volumes: “E Se...”  e “...Fosse Amor” um complementando o outro. Tratam-se de poemas de amor e solidão. Ambos estão à venda no site da livraria http://www.digitalpp.com.br/ .

 
E. L. - Agradecendo a sua atenção e colaboração, algum outro projeto que gostaria de compartilhar conosco?

R. L. - Além dos dois livros, também tenho um instagram e página do Facebook onde posto poemas em inglês, português, bem como letras de minhas músicas. www.facebook.com/kindawords  e @kindawords
Há também minha fanpage www.facebook.com/riccardolinassi onde posto curiosidades da bateria e música em geral.
Para quem quiser ouvir os álbuns solo de 2011, os links:
Atualmente curso Licenciatura em Música na UEMG, e também dou aulas de bateria em minha casa (e breve, via Skype).
Para quem quiser me ver ao vivo, tenho shows semanais com a Banda Cash em BH.
Mais uma vez, muito obrigado pelo convite. Um grande abraço a todos.

 
Então é isso, meus camaradas! Fiquem ligados nos canais do moço para acompanhar o seu trabalho, além de, claro, acompanha-lo ao vivo sempre que possível. E quem tiver a oportunidade de comparecer ao Rock In Rio, não deixe de garantir o seu ingresso para o dia 24/9, para conferir a apresentação da Age of Artemis, além, obviamente, da apresentação no mesmo dia e palco da Eminence, banda clássica e excelente do metal belorizontino.
 
Abraço!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Música nova - "Time to Leave"

Alô alô, pessoal!
 
Hoje apresento uma música nova, que na verdade, de nova não tem nada. O fato é que é o seu primeiro registro. Mas ela foi escrita em 2006, quando eu ainda integrava a banda de punk rock Drunken Pirates, com meus camaradas Leo Butch e Diego Mancini.
 
Não chegamos a gravar a música, mas sei que existe um registro ao vivo, de quando participamos do programa Caleidoscópio, da TV Horizonte, aqui em Belo Horizonte. Nós tocamos a música, e esta apresentação se encontra perdida em alguma fita VHS empoeirada por aí.
 
Quanto à música em si, se trata de uma bizarra mistura de um chute no balde em um relacionamento com elementos do livro "A Dança da Morte", do Mestre Stephen King. Isso se deu pelo único e simples fato de que eu estava lendo o livro na época. Mas eu gostei da brincadeira, e foi isso que valeu. E vale até hoje, pois é uma das minhas preferidas da nossa saudosa banda, razão pela qual me ocorreu o estalo de querer, enfim, fazer sua gravação, tantos anos depois.
 
Se liga:

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Música nova - "Quem São Aqueles?"

QUEM SÃO AQUELES?
(Eduardo Ladeira)

Quem são aqueles que lá vêm se explicar?
Falam bonito pra tentar te conquistar
Horário nobre, invadindo o seu jantar
Na sua sala, eles danam a falar
“Que cara massa, que lugar bacana
Quer um lugar quente?
Chora na cama
A grana é limpa, companheiro, pode confiar
Estamos juntos
Mas cada um no seu lugar”

Quem são aqueles que lá vêm justificar
A sacanagem, com a conta pra você pagar
Falar errado de propósito é popular
Ligue a TV agora e deixe o som rolar
“Como diria o poeta, '18 é logo ali
Nunca se esqueça
Tô sempre aqui
Não sei de nada, nunca ouvi falar nem nunca vi
A culpa é deles
Vamos resistir”

Quem são aqueles que sorrirão de novo
Depois que você fechar os olhos e dormir de novo?



domingo, 14 de junho de 2015

Música nova - "Thinking Out Loud"

Rapaziada,

Estou dando uma passadinha rápida aqui só para deixar uma brincadeira pop instrumental para vocês.

Groove-se!

terça-feira, 21 de abril de 2015

Música nova - "Pânico na TV"

PANICOPANICOPANICOPANICOPANICOPANICOPANICOPANICOPANICOPANICOPANICOPANICOPANICOPANICOPANICO

PANICO PANICO PANICO
PANICO
PANICO PANICO PANICO
PANICO

pANICO
Panico
pANICO
Panico

P-A-N-I-C-O

Pânico.

sábado, 18 de abril de 2015

Conheça este som - Aldrin Gandra

Alô alô, pessoal!
 
Na semana que se passou, tive o prazer de reencontrar esse camarada boa praça aqui, o músico e compositor mineiro Aldrin Gandra. Tive a oportunidade de conhece-lo recentemente, e com isso, também conheci sua música, por meio do seu trabalho mais recente, o disco "Quadrado Azul"; seu primeiro em formato solo.


O disco conta com Aldrin Gandra nas vozes e guitarras, Fabinho Gonçalves nas guitarras, Cristiano Caldas no piano, Léo Pires na bateria, Aloízio Horta no contrabaixo, Piaza na percussão, e Marcelo Freitas no sax, além de Cláudio Faria, responsável pelos arranjos de cordas.
 
O trabalho mescla momentos intimistas, que passeiam pela bossa nova, como na bela faixa "A Ilha", com momentos pop, como na faixa "Baby", não deixando de lado o groove, como na faixa "O Mar É Tudo", nem a melodia, como na balada de abertura "Fazenda"... Enfim, um disco de MPB da melhor qualidade, que apresenta toda a musicalidade e versatilidade do moço.
 
Confira aqui uma amostra do disco: "Falsas Psicologias".

 
Quem quiser saber um pouco mais sobre a trajetória do Aldrin Gandra, confira a matéria que o programa Agenda, da Rede Minas, fez com ele, quando do lançamento do seu disco:
 

Então, é isso. Ficou curioso? Adquira o disco dele, "Quadrado Azul", e confira o trabalho na íntegra.
 
Fui!

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Música nova: "Luz"

Alô alô, pessoal!
 
Hoje é aniversário da minha amada, então nada mais justo do que a parabenizar falando de amor. E para isso, escrevi uma música. Se chama "Luz".
 
A letra traz uma referência à "Alegoria da Caverna", de Platão. Em seu texto, o filósofo descreve a vida de pessoas que nascem acorrentadas dentro de uma caverna escura, tendo como sua única fonte de conhecimento um facho de luz que projeta sombras no fundo da caverna. Ao se libertar, um homem sai da caverna e, pela primeira vez, entra em contato com o mundo real. No início, a luz do sol cega sua visão. Mas com o tempo, o contato com o mundo real ativa os seus sentidos, e ele finalmente recebe a iluminação do conhecimento. Agora, ele passa a exercer o seu poder cognitivo. Tem controle sobre sua visão, audição, olfato, tato, paladar. Finalmente, se vê livre daquilo que foi previamente moldado a acreditar, entender como real.
 
Trazendo para o contexto lírico da minha música, um dos sentimentos mais fortes e marcantes na vida de uma pessoa é o amor. Aquele que vive sem amor tem uma parte de sua psique adormecida. O amor pode ser fisiologicamente dispensável, assim como a vida fora da caverna. Mas tê-lo presente em sua vida traz uma nova perspectiva de existência; um novo conhecimento da natureza humana, que fará com que nada seja como antes.
 
No início, o amor cega. A paixão é intensa, gera impulsos. Pode causar ações desesperadas, inconsequentes. O corpo é ativado. A adrenalina corre. Frio na barriga. Com o tempo, "nossa visão vai se acostumando com a luz do sol", e passamos a enxergar as coisas mais claramente. O corpo aquieta. A mente acalma. O sentimento se fortalece. E o amor vai nos ensinando a dividir, a ser pacientes, a ser bons ouvintes, a entender o lado do outro. Toda a intolerância, as diferenças do mundo, são deixadas de fora da relação, onde ouvir e entender se torna fundamental, se torna chave para o bem estar do outro, e, consequentemente, se torna fundamental para a saúde da relação.
 
O ser que entra em contato com o amor abre sua visão para uma nova perspectiva. Se liberta das correntes do individualismo. Liberta sua mente da caverna da sua própria existência e a apresenta a um novo universo a ser explorado. E essa fuga do individualismo repercute em todas as relações. Com o amor, o mundo pode ser repleto de compaixão, de tolerância, de entendimento, de companheirismo, de respeito. Sem o amor, o mundo se torna inexoravelmente um lugar frio, onde a satisfação dos desejos da individualidade do ser se torna prioridade sobre todo e qualquer princípio que rege as relações humanas. O coração que não conhece o amor é como uma pedra fria retirada do interior da caverna. Uma pedra que apenas pulsa, mecanicamente. Até o dia em que finalmente para. 
 
Sem mais delongas, só me resta dizer à minha Mariana que eu a amo muito, e que ela seja muito feliz em mais um aniversário.
 
"Luz"!

sábado, 4 de abril de 2015

Versão - Dream Theater - "I Walk Beside You"

Dando um pulinho rápido aqui só para postar versão que fiz de "I Walk Beside You", música da banda Dream Theater; uma das mais respeitadas pelos amantes da música mundo afora, e uma das minhas preferidas.
 
Grande abraço, e feliz páscoa a todos os amigos que frequentam o blog.
 
Fui!

 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Lançamento / Show - Devise + Fundamental Zero

Alô alô, pessoal!

Amanhã, dia 04/02, tem lançamento do novo single da banda Devise, "Qualquer Hora". Você se lembra da postagem anterior sobre a Devise? Se não, clique aqui.

O novo single é fruto da participação da banda na edição mineira do Projeto Rubber Tracks, idealizado pela Converse. A faixa foi gravada no fim de 2014 no estúdio do pessoal do Jota Quest, Minério de Ferro, com produção de Jean Dollabela (baterista que integrou, por exemplo, Diesel e Sepultura).
 
Confira comigo no play:


No show de amanhã, que será n'A Obra, tradicionalíssima casa de apoio à música autoral em BH, o público também poderá conferir a apresentação da banda capixaba Fundamental Zero, que traz em sua formação o vocalista e guitarrista Giuliano de Landa, ex-integrante da renomada banda Dead Fish.
 
Se liga no som dos cabras, retirado do mais recente EP da rapaziada, intitulado "Passage":


Serviço:
Devise + Fundamental Zero
A Obra Bar Dançante, Rua Rio Grande Do Norte, 1168, Savassi, BH/MG. 20hs.
 
Nos vemos lá!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Conheça este som - Banda D.A.M.

Alô alô, pessoal!
 
Hoje estou aqui para falar sobre uma banda de Belo Horizonte barra pesadíssima que eu conheci recentemente: D.A.M..


Meu primeiro contato foi através do EP "Phantasmagoria", de 2014. De cara, pude constatar que se tratava de algo especial. Músicos competentes, técnicos; ótimas composições, com arranjos elaborados, mesclando uma sonoridade power metal com música erudita; produção de primeiríssima qualidade, à altura das melhores do gênero mundo afora. Me chamou muito a atenção todo esse cuidado com a produção, com os detalhes. A própria capa do disco chama a atenção.
 
Outro fator que me chamou bastante a atenção foram os vocais do idealizador da banda, Guilherme de Alvarenga, que mesclam a pegada death metal com passagens melódicas com a mesma categoria. Ele também é responsável pelos teclados, que trazem arranjos bastante marcantes. Além dele, a banda traz em sua formação Edu Megale (guitarra), Guilherme Costa (guitarra), Caio Campos (baixo), e
Vinícius Diniz (bateria).
 
O EP ao qual eu me refiro pode ser conferido na íntegra aqui:


Ainda em 2014, a banda lançou seu álbum mais recente, "The Awakening", realizando atualmente seu trabalho de divulgação. E, mesmo tendo a banda sido formada apenas em 2013, sua música já cruzou o oceano e chamou a atenção do público mundo afora. Tanto que, a convite da gravadora japonesa Stay Gold, os músicos estão arrumando as malas para se apresentarem em solo nipônico neste ano de 2015. Mais uma banda carregando com competência o nome do metal nacional em terras estrangeiras!
 
Se liga nessas amostras do disco mais recente:



Então, é isso! Fica aqui a dica para o pessoal que gosta de um metal bem feito procurar mais coisa da banda e acompanhar o seu trabalho, pois o pessoal capricha mesmo. Desejo aos músicos sucesso nessa jornada asiática que se avizinha, e podem contar com o nosso espaço aqui para a divulgação de shows, lançamentos, workshops, etc..

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Novo LP Virtual - "Heavy Road"

Alô alô, pessoal!

Primeiramente, feliz 2015 a todos os amigos que frequentam o blog! Se você veio parar aqui de alguma forma é porque você é curioso, você quer algo novo, você quer algo bom. E é o que eu tento oferecer; música de qualidade. Talvez você não encontre o que procura nas minhas músicas, mas certamente encontrará em alguma de alguém que está aqui perdido em algum post publicado. Então, seja bem vindo e continue prestigiando o espaço neste ano que se inicia.

Sei que tenho andado bastante ausente do blog nos últimos tempos. Isso se deve a dois motivos. O primeiro é que, às vezes, a gente enche o saco mesmo do que anda fazendo e resolve dar um tempo, entende? O segundo, é que vim preparando a passos de formiga o material que ora divulgo. Ele é pesado, literalmente pesado. Emocionalmente pesado. Uma revisita a toda uma vida de música, de sonhos, de expectativas; uma revisita a imagens foscas do passado, a retratos desbotados na parede, a fitas K7 emboladas na estante, cadernos amarelados com letras emboladas e cheias de erros de "inglês".

O material que apresento se chama "Heavy Road". É uma reunião de músicas heavy metal que compus ao longo da minha vida. No total, escrevi muita coisa no estilo. Tenho, por baixo, umas 80. Quase todas compostas na minha adolescência, quando minha vida era basicamente tocar guitarra (e ver o Galão da Massa, claro - ele sempre esteve lá). Fiz uma peneira, acrescentei alguma coisa que escrevi para este material, e está aí. "Lords Of The Dark" faz 19 anos em 2015. Time flies, baby... Já é maior de idade, pode beber no bar, tem carteira de motorista.

Sei que o heavy metal é um estilo virtuoso, de músicos altamente competentes e estudiosos, produções de primeira linha, gravações impecáveis... Portanto, já aviso que, na mesma linha de tudo o que faço aqui, a produção é caseira, de baixa qualidade, com alguns instrumentos na base da programação, a voz sempre um pouco abafada... O que quero dizer é que não dou a mínima, entende? Isso é importante para mim, faço por mim, e se quiser embarcar nessa viagem comigo, está aí. O importante para mim não é a produção em si, mas sim o conteúdo; o registro histórico do conteúdo. A música se tornou, cada dia mais, algo pessoal para mim. Uma espécie de necessidade fisiológica. A roupagem, carreira, disco, show... A vida colocou em segundo plano. Mas a música é para mim aquele submarino que consegue mergulhar até o ponto mais profundo do Challenger Deep da alma. E é disso que se trata esse registro que, não a toa, dei o nome de Heavy Road. Então, fique à vontade e seja bem vindo! Ou então, você pode comprar o disco do Gustavo Limma, uma das várias biografias do Justin Bieber ou do Neymar, e ir chupar uma manga!

Enfim, feliz 2015! And welcome to the heavy road.

Eduardo Ladeira, janeiro/2015.

Disco corrido:

 
Faixa a faixa:

1 - The Gunslinger (2007)
"The man in black fled across the desert, and the gunslinger followed."
Assim começa a saga de Roland De Gilead em busca da Torre Negra, série espetacular e clássica de Stephen King.
Escrevi essa música para o primeiro livro da série, de mesmo nome, The Gunslinger (O Pistoleiro, no Brasil). Esta série me acompanhou durante muitos anos e me influenciou em muitas coisas. O nome da minha antiga banda Lobos de Calla é exatamente o nome do quinto volume da série.
Roland de Gilead está na minha alma, e a busca da torre, assim como na saga, nunca terá fim, pois a Torre só existe dentro de nós mesmos. E lá, a gente tem medo de entrar.
Quem quiser ouvir outra música sobre o mesmo livro, procura por Somewhere Far Beyond, da banda alemã Blind Guardian. Musicaça!
 
 
2 - Astaroth (1997/2007)
Astaroth é um capetão fedorento, da profana trindade, que vive na cabeça de gente mesquinha e vaidosa. A letra não fala exclusivamente de Astaroth, mas sim de todas as pessoas que se valem de sua existência para tornar o mundo um lugar pior pra se viver. E a conduta dessas pessoas é a única prova terrena de que o capeta realmente existe. Portanto, para todos os sociopatas, egocêntricos, individualistas, corruptos, que habitam o mundo... Eu os apresento a si mesmos... Astaroth!
A melodia é uma das primeiras da minha vida, mas da letra original só resta a passagem "the dark is my fate, the darkness awaits". Pode parecer meio boba, mas nunca consegui me desvencilhar deste cântico. Então, encaixei na letra definitiva. Seu título original era Sect's Direction. Dez anos depois, em uma aula tremendamente chata do curso de Direito, onde meu caderno e minha caneta tinham que valer para alguma coisa, Sect's Direction virou Astaroth.
 
 
3 - Upstairs (2000)
Upstairs é uma música estranha. Nunca fui muito de jogar RPG. Mas o click da letra veio após uma tarde de Forgotten Realms com amigos. Eu tinha que invadir um calabouço ou algo do tipo. E depois, em casa, na falta de um assunto melhor, fiz uma música sobre isso. O mais esquisito de tudo é que hoje consigo fazer uma leitura analógica da letra que reflete sobre as incertezas da vida, que fez com que a música se tornasse bastante interessante para mim. Ainda guardo a fita K-7 na qual registrei a música na época em que foi composta. Ouvi essa fita durante muitos anos. A melodia dessa música sempre me pegou. Graças à tecnologia, hoje posso fazer um registro um pouco mais decente. Rá!
 
 
4 - Follow My Way (2001)
Quando eu escrevi esta música, eu tinha muito medo de morrer. Era jovem. Independente, mas imaturo. Uma combinação que te leva a fazer muita bobagem. É o início do conhecimento da vida adulta. Da experimentação, das experiências. A incerteza das consequências. Toda essa baboseira. E, sim. Algumas pisadas na bola me fizeram desenvolver uma certa síndrome do pânico com relação à minha saúde, e me deram muitas manhãs ressaqueadas de arrependimento. Fato é que passei ileso por isso. Mas se teve uma coisa boa nisso tudo foi a música que pintou. É essa daí.
 
 
5 - Look At Me (2000)
Esta música foi escrita para uma colega de colégio que me frustrou muito na época. Tem um clima meio tenso, tipo "vou colocar uma bomba na sala e mandar tudo pelos ares". Sei lá. Eu gosto da levada dela. Peso + Groove + Peso. Uma combinação que na maioria esmagadora das vezes dá certo. E aí, deu nessa?
 
 
6 - Lords Of The Dark (1996)
Esta foi uma das primeiras músicas que escrevi na vida. Mas sem dúvida alguma foi a primeira que tinha cara de... música. O mais incrível é que foi a única que eu não precisei mexer em nenhuma vírgula da letra. É um rock tradicional, uma base simples, um riff de cinco notas. Uma letra que "inventa deuses novos", ou fala dos que já se tem, algo do tipo. Enfim, escute aí e me dê um desconto; eu só tinha 12 anos.
 
 
7 - Skuld (2014)
O ano de 2014 foi um ano de planejamento, de novas perspectivas para o futuro. Foi um ano de mudanças em muitos aspectos. Por isso, batizei essa pequena obra de Skuld.
Quem é leitor assíduo das Crônicas Saxônicas de Bernard Cornwell, ou tem algum conhecimento da mitologia nórdica, certamente está familiarizado com Skuld. Ela é uma das três nornas que vivem aos pés da Yggdrasil (uma espécie de árvore que sustenta mundos em seus galhos). Skuld é a mais nova das três, responsável pelo futuro, pelo destino dos homens. Portanto, resolvi fazer uma oferenda e agradar a deusa, para que ela seja benevolente com o meu.
 
 
8 - Paint The Land Red (2014)
Cada dia que passa eu estou mais convencido de que o país só vai tomar rumo na hora em que as pessoas realmente bem intencionadas forem pro pau. Essa música fala basicamente disso.
 
 
9 - Far (1998)
Paixão platônica. Com certeza você já teve uma.
Sempre achei que esta música tem cara de encerramento de disco. Então, foi prontamente elencada para passar a régua em Heavy Road. E aqui é o fim dessa jornada pelo tempo.
Valeu!